25 de maio de 2010

Nova classe média e novos hábitos de consumo

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Um estudo realizado pela APAS (Retratos do Varejo 2010) identifica o comportamento, suas preferências e o grau de satisfação dos consumidores de varejo na hora das compras.
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Essa análise de hábitos ajuda o varejista a entender quem é o novo consumidor, preparando-o melhor para o planejamentos de suas estratégias de compra e marketing.
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Atenção: nem todos os números aqui mencionados relacionam-se exclusivamente com a Nova classe média. Alguns são generalistas e trabalham com toda a população que consome no mercado de varejo; podemos perceber assim que algumas características são generalistas, também se aplicando às pessoas que pertencem a nova classe média.
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Vamos aos hábitos:
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1) 41% dos consumidores de classe C fazem compras de carro;

2) 31% dos consumidores de classe C têm cartão de crédito ou de loja;

3) A maioria dos consumidores de classe C compra mais no início do mês;

4) Consumidores de classe A/B e da C reaproveitam alimentos em igual proporção, assim como apresentam uma diferença de apenas 1% no controle do consumo de água;

5) 65% dos consumidores da classe D/E fazem compras a pé;

6) 48% dos gastos da classe D/E são destinados ao autosserviço;

7) Consumidores brancos compram mais nas quartas-feiras (?!);

8) Consumidores brancos são responsáveis pelos maiores gastos em hipermercados e supermercados. ( ?! );





9) Consumidores negros e pardos compram mais aos domingos ( ?! );

10) 23% das pessoas que moram sozinhas e dos casais sem filhos praticam exercícios físicos; 10% a mais do que casais com crianças pequenas;

11) 31% das pessoas que moram sozinhas ou de casais sem filhos procuram alimentos com baixo teor de gordura, contra 15% dos casais que moram com filhos pequenos;

12) Casais com crianças pequenas compram mais nas segundas-feiras;

13) Casais com crianças pequenas fazem mais visitas ao ponto de venda;

14) 63% dos gastos de lares com crianças pequenas são voltados ao autosserviço;

15) Casais com crianças pequenas concentram-se mais na classe C;

16) Pessoas que moram sozinhas ou casais sem crianças preocupam-se mais com a conservação e o reaproveitamento dos alimentos, preservação do meio ambiente, controle de consumo de água. Além disso, também verificam mais a lista de calorias dos alimentos;

16) Casais com crianças pequenas, por sua vez, preocupam-se mais em fazer e seguir listas de compras;

17) Em 2006, 74% dos consumidores estavam satisfeitos com a limpeza do local de compra. Em 2009, essa taxa caiu para 67%;

18) Entre 2006 e 2009, a satisfação com a qualidade e o frescor de carnes e aves nos locais de compra caiu 7%;

19) Houve um aumento de 5% no incômodo dos consumidores com a demora do atendimento no caixa de 2006 para cá;

20) 12% dos consumidores acham importante ter produtos gourmet à venda, mas apenas 3% estão satisfeitos com os produtos gourmet;

21) 42% dos consumidores acham importante ter vagas especiais para idosos, mas apenas 7% estão satisfeitos com as vagas;

22) Ter seção de produtos para dietas especiais (diabetes, celíacos, etc) é importante para 34% dos consumidores, mas apenas 6% estão satisfeitos com os produtos;

23) A maioria dos consumidores de varejo continuam insatisfeitos com fatores básicos, como limpeza e organização da loja, rapidez no caixa, etc. O que demonstra seu amadurecimento e o crescente nível de exigência

Fonte: Portal Exame

Classe C vai demandar 10 mil de imóveis

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A classe média popular ( ou a nova classe média, ou classe C ) vai dominar o mercado residencial brasileiro nos próximos anos, segundo recente estudo da MB Associados. De acordo com as projeções da MB, a classe C, com renda familiar de três a dez salários mínimos, terá uma demanda habitacional potencial por 10,4 milhões de imóveis até 2016.
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A demanda potencial, segundo o trabalho, é medida pelo número de novas famílias que surgem em cada classe, incluindo-se aí pessoas que partem para morar sozinhas, como um filho que sai de casa ou um divorciado. A consultoria excluiu o déficit habitacional - condições precárias e coabitação, que atingem 7 milhões de famílias, 80% das quais nas classes D e E - do cálculo de demanda potencial.
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As novas famílias vão buscar imóveis para morar, sejam novos, usados ou alugados. Sérgio Vale, economista da MB Associados, crê que grande parte da demanda potencial se direcione para a compra de imóveis novos, dada a rápida expansão do crédito imobiliário e o aquecimento desse mercado.
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A demanda potencial da classe C é, inclusive, maior que a demanda potencial total de todas as classes, que é de 9,5 milhões até 2016. O fenômeno se explica pela migração prevista, para a classe C, de famílias das classes D e E, com a continuidade do processo de crescimento econômico e redução da pobreza.
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Como as classes D e E vão diminuir, elas apresentarão uma demanda negativa de 2,4 milhões naquele período - isto é, essa será a redução do número de famílias nas duas classes mais pobres. Já o aumento do número de famílias das classe A e B (acima de dez mínimos) será de 1,6 milhão até 2016.
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"O foco do setor nos próximos anos têm de ser a classe C, que é uma classe média, e não as classes mais baixas, D e E, que estão diminuindo", diz Vale.
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Os financiamentos residenciais no Brasil atingiram o pico histórico de quase 700 mil unidades em 2009, comparado a cerca de 250 mil em 2004. O maior salto foi nos financiamentos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE),cujo volume financeiro subiu de R$ 2,2 bilhões em 2004 para R$ 30 bilhões naquele período. Os dados são do Banco Central e da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
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Segundo a MB Associados, houve um aumento da participação do mercado de renda média, e de renda média baixa, na oferta de novos imóveis. Vale tem dados levantados pela incorporadora Cyrela, que mostram que a fatia do segmento "econômico", no total de lançamentos de imóveis residenciais na Grande São Paulo, ampliou-se de 31% para 45% entre 2004 e 2009. No Rio de Janeiro, a categoria "econômica" saltou no mesmo período de 17% para 29% do total de lançamentos. Os imóveis econômicos são definidos como aqueles com preço entre R$ 1,9 mil e R$ 2,7 mil o metro quadrado.
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Fernando Dantas - O Estado de S.Paulo

11 de maio de 2010

Mulheres da Nova classe Média e a editora Abril

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Pelas minhas andanças na net, pesquisando estatísticas, opiniões, qualquer coisa sobre a nova Classe média, achei esse Slide Show promocional da Abril. Ele tenta vender o mercado feminino da nova classe média como público alvo para um determinado número de publicações.
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Talvez seja um material exibido para o mercado anunciante ou aos incredulos que povoam a redação da Abril( rss ).
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Abraixo está o slid Show. Enjoy!
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3 de maio de 2010

Classe sociais e Gastos em Lazer

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Em 2007, de acordo com a pesquisa Observador Brasil 2008, realizado pela Ipsos a pedido da Cetelem, a média de gastos não-essenciais atingiu R$ 32,47. Já o valor para os mais abastados foi de R$ 84,71; de R$ 34,02 para a classe C; e R$ 10,52 para as classes D e E, o que significa um terço da média.
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Em todas as análises feitas, os gastos com vestuário (homem, mulher ou criança - roupas e sapatos) e com o pagamento de prestações/crediário são os maiores. Em média, eles equivaleram a R$ 61,70 e R$ 60,60, respectivamente, em 2007.
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Entre as regiões do País, o maior gasto com vestuário veio do Sudeste, R$ 76,79, e o menor, do Sul, com R$ 41,91. Já o pagamento de prestações/crediário foi maior no Sul, R$ 89,92, e menor no Nordeste, R$ 29,58.
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Considerando as classes D e E, os gastos com pagamento de prestações/crediário representaram pouco mais da metade da média, R$ 37,70. Já os com vestuário somaram apenas R$ 28,12. Nas demais classes, ambos os valores ficaram acima da média nacional.
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Segundo o estudo, os gastos não-essenciais dos brasileiros diminuíram 10% entre 2006 e 2007, indo de R$ 389,98 para R$ 349,95. No período, os destaques ficaram com as quedas nas despesas com previdência privada, seguros e planos de saúde.
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http://www.sidneyrezende.com/noticia/819+gastos+com+lazer+da+classe+ab+sao+cerca+de+25+vezes+maiores+que+a+media