19 de abril de 2010

Mais perfís da nova classe média

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Pra quem não viu, aviso: o Jornal da Globo produziu uma série de reportagens sobre a classe C. Cada dia foi exibido um especial sobre habitos de consumo e perfil social da maior classe econômica brasleira. São 7 vídeos bem elucidativos e de fácil compreensão.
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Pensei em escrever tópicos com as partes importantes de cada vídeo, mas assim talvez tiraria um pouco de sua graça. Reportagem com spoiler? Ninguém merece. Então abaixo deixo o link.
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http://g1.globo.com/jornal-da-globo/classemedia.html

12 de abril de 2010

Nova classe média investe na beleza

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Investir nos cuidados com a beleza, que antes era hábito apenas das parcelas da população com maior renda, agora também fazem parte do perfil de consumo da classe C brasileira. É o que comprova uma pesquisa realizada pela agência de publicidade McCann Erickson. Os dados sinalizam uma mudança nesse perfil, com a maior preocupação deixando de ser o acesso aos produtos, para se transformar em melhora na qualidade de vida. Essa classe social é definida como a que tem renda familiar entre R$ 1.063 e R$ 4.591, o que representa 52% dos brasileiros, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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O levantamento, realizado em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Goiânia, apontou que essa tendência está concertada no que foi chamado de núcleo da classe C (renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil). As famílias nesta faixa buscam consumir produtos de melhor qualidade e investir e beleza em bem-estar.
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Outro ponto que ficou claro no levantamento é a aquisição mais freqüente de produtos destinados a beleza. A maior parte dos homens ouvidos usa creme no corpo e 36% fazem as unhas. As mulheres declararam ir duas vezes ao mês no salão de beleza, hábito citado por 86% das entrevistas, com gasto médio entre R$ 15 e R$ 30.
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Outra característica da classe C é evitar frequentar lugares sofisticados com o temor de não se sentirem bem nestes locais. Existe uma preocupação grande em saber se comportar, o que acaba gerando um bloqueio. Portanto, se decidir montar um salão voltado para o público C, cuidado para não exagerar na sofisticação.
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Fonte: http://www.magestetica.com.br/magblog/index.php/classe-c-investe-na-beleza-e-aquece-mercado.html

8 de abril de 2010

Atacando a nova classe média: automobilismo

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A General Motors do Brasil lança o Chevrolet Classic 2011, que chega com design mais atraente. Na verdade, o carro incorpora a carroceria do antigo Sail chinês. Mas, antes que qualquer um pudesse criticar, o presidente da empresa, Jaime Ardila, durante a apresentação já saiu com esta: "Nem sempre o que vocês observam é o que o consumidor acha". Tradução: por mais que se critique a solução, tudo indica que o modelo vá ser um sucesso de público, graças à relação custo-benefício.
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Veja o vídeo publicitário:
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De fato a solução foi engenhosa. É o sedã mais vendido do país – "Depois do Fusca", conforma brinca o diretor de marketing da GM, Gustavo Colossi. Seu objetivo é conquistar um público novo, que até então não tinha condições de comprar nem sequer um automóvel usado, que dirá um zero-quilômetro.
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Para isso o trunfo são linhas mais angulosas, com lanternas envolventes que avançam sobre a tampa do porta-malas, tornando todo o conjunto mais requintado. Sim, funciona. O para-choque também ganhou novas linhas. É, na prática, um carro totalmente novo (para o brasileiro) por fora. Por dentro, é o velho Classic (aquele que até agora tinha a carroceria do Corsa 1994).
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Além do design, a novidade também é a forma de pagamento onde a própria GM desenvolve um plano exclusivo para o carro, o "Pague Fácil". Com a entrada no mínimo de 20% do valor do carro, o cliente escolhe paga parcelas decrescentes em 30, 40 ou até 60 vezes.
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http://www2.uol.com.br/interpressmotor/lancamento/item32521.shl

2 de abril de 2010

Atacando a nova classe média: editoras

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[ REVISTA 1 ] A revista Minha Casa será a principal referência de decoração e arquitetura para o leitor que busca ideias econômicas. Focada na chamada nova classe média brasileira, a publicação é reflexo de seu slogan: "Decoração, reforma e construção ao seu alcance". A revista pretende ser um guia prático para ajudar o leitor, explica a redatora-chefe, Cristiane Teixeira. "Nossa intenção é mostrar aos consumidores como transformar sua casa ou apartamento em um lugar mais confortável, sem gastar muito", detalha.
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Desenvolvida no núcleo casa e construção da editora, Minha Casa terá periodicidade mensal e preço de capa de R$ 4,90. O primeiro número sairá com 100 páginas, tiragem de 240 mil exemplares e preço especial de lançamento: R$ 2,90. O público-alvo são homens e mulheres de 25 a 45 anos.
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"Nossa prioridade vai para chamadas de capa com preços parcelados. A classe média compra tudo parcelado e faz um ambiente de cada vez. Primeiro compra a cozinha, por exemplo, depois investe na sala e por aí vai", comenta Cristiane, ao lembrar que o processo de criação de Minha Casa teve início há dois anos, mas só em setembro de 2009 ele começou a ser viabilizado.
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[ REVISTA 2 ] Outra novidade da Abril para 2010 é o relançamento da revista Máxima, em junho. Dirigida por Lúcia Barros, ex-redatora-chefe de Claudia, a publicação foi criada em 1989. Trazia informações sobre moda, beleza, atualidades, comportamento e horóscopo, entre outros assuntos, e foi encerrado no início dos anos 90.
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Na nova versão, a revista será destinada a mulheres da nova classe média, com 25 anos ou mais, com o intuito de abordar problemas do dia a dia e servir como fonte de inspiração para ajudar na elevação da autoestima das leitoras. Máxima terá periodicidade mensal e volta como um veículo intermediário entre a semanal Ana Maria e a mensal Claudia.